quarta-feira, 21 de abril de 2010

Os livros impróprios, Dr. Amadeu e o bode expiatório

Paulo, um funcionário público concursado, orgulhava-se de seu trabalho na secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Tinha seu próprio escritório. Nunca chegava atrasado, era o primeiro a entrar e o último a sair. Às vezes excedia seu tempo de trabalho não para receber horas extras, já que o Estado não paga, mas porque amava o que fazia e o fazia com muito prazer.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O bar e o trovão

E lá estava ela com aquele sorriso tão lindo, mas que escondia por trás uma imensa tristeza. Nossa amizade havia começado tão de repente, que nossos segredos mais íntimos começaram a ser revelados a medida que nossos encontros naquele barzinho aumentavam.

Éramos perfeitos. Como diriam as pessoas, perfeitas almas gêmeas. Costumávamos sair quase toda a noite e aquele barzinho se tornou nosso ponto de encontro.



quarta-feira, 14 de abril de 2010

Corinna Libertada

lagoCorinna, triste e em profunda depressão, sentou-se a beira do lago que ficava do lado de sua casa, ela não queria estar com ninguém a não ser sua própria angústia de ter tido uma existência nula. Casou-se aos 13 anos, praticamente vendida pelo seu pai a um comerciante da cidade grande, viu sua juventude se esvair na forma de sucessivas gravidezes e de cuidar de um homem já idoso, que a tratava como se fosse uma criada qualquer.


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